segunda-feira, 4 de maio de 2009

O dia seguinte



Isadora não conseguia dormir... pensou em Vinícius e no prazer que ele havia lhe proporcionado. Na escuridão do quarto, suas mãos percorreram seu corpo buscando acalmar uma vibração inexplicável que vinha de dentro da sua alma. Acalmou-se e desfaleceu.


No dia seguinte acordou tarde, precisava se empenhar em um trabalho com prazo para ser entregue. Sentou-se à frente da prancheta e... nada! Impossível se concentrar. A imagem da boca de Vinícius percorrendo seus pés não lhe dava trégua.


Decidiu-se acabar com aquilo imediatamente. Deixou o óculos de lado, soltou os longos cabelos, colocou uma roupa provocante, passou óleo em seus pés, pegou seus carro e saiu. Seus pensamentos a levavam novamente para a casa dele. No caminho imaginava que se avistasse o carro de Vinícius na garagem da casa dele, seria sinal de que ele estaria ali. Entraria? Com que desculpa?


Os pés apertaram ainda mais o acelerador... Ela avistou o carro de Vinícius na garagem e sorriu. Em frente à casa, Vinícius lhe acenava convidativo. Não precisava tanto. Isadora entrou com o coração disparado.


Conversaram alguns minutos sobre assuntos diversos, mas lembrar a noite anterior seria inevitável. Vinícius lhe falou que havia enlouquecido ao beijar-lhe os pés, que o fato de ela ter ido embora fez com que ele se masturbasse pensando nela e questionou se isso seria ruim.


Isadora ferveu. Disse-lhe que também havia ficado louca, que não seria hipócrita dizendo o contrário, mas que sua razão ainda era mais forte que a loucura. E... que nada além daquilo aconteceira entre eles. Vinícius concordou e brincou dizendo que entre eles tudo ficaria da canela para baixo. Lembrou-lhe que haviam combinado de fazer algumas fotos dos pés de Isadora e que precisavam marcar esse ensaio. Isadora concordou, observando-lhe a boca enquanto falava.


Nesse instante, Vinícius convidou-a para sentar-se e continuou a conversa, fazendo-lhe sinal com as mãos para que ela colocasse os pés em seu colo, pois ele lhe faria uma massagem. Isadora não hesitou, queira muito aquilo, mas logo percebeu que a massagem que Vinícius lhe propunha era feita com a boca. Decidiu entregar-se por mais tempo àquele prazer, não estava completamente relaxada, pensava no amor que sentia pelo seu marido, mas precisava experimentar aquela sensação com quem tivesse adoração por pés, então, demorou-se com os seus para o alto.


Vinícius conseguiu surpreendê-la ainda mais, passava bem devagar a língua entre todos os dedinhos de Isadora, chupava-lhe cada dedo como se fossem bombons licorosos, mordia-lhe as dobrinhas dos pés e os calcanhares. Os pés de Isadora estavam completamente molhados. Ela precisou de muita força para recusar que continuassem aquela brincadeira e Vinícius lhe propunha que se masturbasse para ele, enquanto ele lhe chupava os pés. Queria vê-la gozar com aquele prazer. Perguntou-lhe insinuante se gostava de sexo oral. Ora! Mas que pergunta, pensou Isadora fazendo que sim com a cabeça.
Fitou-lhe profundamente os olhos e, então, quis saber o que "ele" sentia ao chupar os seus pezinhos. Ele mostrou-lhe o quanto estava excitado, evidenciando o volume aparente em sua calça. Quis passar os pés de Isadora no colo para que ela o sentisse, mas ela não permitiu. Queria apenas manter uma experiência de podolatria.


Vinícius enlouquecia cada vez mais, suas mãos escorregavam, agora, pelas pernas de Isadora. Ela sabia que as coisas estavam indo longe demais. Recuou.


Vinícius aceitou e pediu-lhe que voltasse todas as manhãs, que ele saberia adorá-la como Deusa e que poderia massagear os seus pés o quanto e até onde desejasse.


Isadora se recompôs, beijou-lhe levemente os lábios, colocou o óculos de sol e acenou com um olhar malicioso, dizendo-lhe que não voltaria mais.


No caminho de volta para casa com um sorriso desavergonhado entre os lábios, Isadora sentiu-se inteiramente molhada e satisfeita por ter realizado uma fantasia.


Vinícius sabia que ela iria voltar...

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